Faça uma blogueira feliz!





Amigos,

Um ano e pouco de Blog, trocando sentimentos, informações, alegrias e opiniões. Venho hoje humildemente, pedir um GRANDE favor a todos vocês: Estou participando do concurso que vai eleger o escritor do prefácio do livro do cantor e compositor Leoni.

O livro chama-se “Manual de sobrevivência no mundo digital”.



Já escrevi o meu texto e o link é: http://olivreiro.com.br/prefacio_leoni/prefacio/41

Não há a necessidade de cadastro e nem solicitar email ou senhas. É somente clicar no link acima ler e se for do agrado votar. Somente isso. Os dez mais votados, passarão pela análise do cantor e o escolhido participará do livro final. A votação é até o dia 20/04/2011.



Conto com a colaboração de todos!

Grande beijo!

Se fazer loucuras ajudasse...





Nada vai trazer alguém de volta para você. Nada. Você pode ser a mais linda, a mais inteligente, a mais amável, cozinhar muito bem, ser super antenada , ganhar super bem, e blá blá blá. Você pode fazer escândalo, gritar, fazer promessa, espernear, mandar ele para bem longe (quando na verdade você deseja que ele venha correndo). Desista. Se ele se encantou por outra, o que fazer? Nada. (Ok. Ela é cafona, feiosa, a página no site de relacionamentos que ela tem é uma piada, ela tem um gosto musical horrível e só você enxerga todos esses "defeitos"...) Porém, nada pode ser feito.

Essas reviravoltas amorosas só dão certo em novela. Quando a mocinha insiste, insiste muito, engravida, faz o escambal e no fim, o amado bate na porta dela com um ramo de flores dizendo: “É você quem eu quero”. Balela!
  
Não se baseie nas relações amorosas “Globais”. Já disse isso aqui. A cafona pode ser cafona. Mas é ela quem está acompanhada no momento. E você? Vai querer abrir os olhos do seu “amado” o quanto você vale a pena? Parece pessimismo, mas essas insistências pouco surtem efeito.

A vida é assim. Escolhas. Amores impossíveis. Choros noturnos. E vai ser sempre, a não ser que você queira jogar a toalha e desistir. Para viver, temos que levar o pacote inteiro: Chuvas, trovoadas, céu aberto, e muito sol.

Na sua vida amorosa também. Não há perfeição. Não existe príncipe encantado. Muito menos sapatinho de cristal perdido por aí. Se você foi trocada, foi enganada, foi ludibriada, parta para outra. Não disse “outro”. Tem que partir para dentro de você. A partir do momento em que começamos a nos enxergar passamos a ser enxergadas.

Estar sozinha não é o fim do mundo.

Já pensou quantas coisas podemos fazer por nós? Colocar alguém no pedestal e dizer que a sua felicidade está ali é um risco. Um risco para os dois. Para você que vai jogar sua "grande felicidade" no outro e para ele que tem o peso de carregar a procura da felicidade dele e da sua.

Teorias, teorias, teorias... Tudo teoria sim. Mas não podemos mais vestir a camisa das loucas que amam demais. Temos que deixar esse papel de mulheres doidas para casar e arranjar homem.

O que mais vemos por aí são revistas femininas (femininas?) com manchetes de: “Como segurar seu casamento”, “Como enlouquecer os homens”, “Como segurar o marido”... E por aí vai. Dicas infalíveis para segurar, prender, amarrar com laço de vaqueira o nosso macho.

Na boa? E os homens? Não precisam nos prender? Não precisam nos agradar, segurar,conquistar? Nós também não merecemos manuais de como nos enlouquecer?

Por que sempre essa visão de mulheres loucas para arrumar marido, enquanto os homens ficam poderosos no seus pedestais?

Seja mulher louca para que te ame sim. Mas não faça o impossível para segurar aos trancos e barrancos aquele homem que nem se quer liga... Nem demonstra... Nem aposta no seu amor.

Viva sua vida. Trabalhe. Estude. Produza. Seja você. Deixe-o com a cafona. O amor é assim: Cego. Cafona hoje, top model amanhã.

E tenho dito...




Porque tudo passa...




Andei chorando por esses dias.  Não nego. Chorei sim. Chorei tudo que tinha para chorar. Esvaziei-me de mim mesma. Ainda penso no que me fez chorar. Ainda tenho medo que isso nunca passe. Esse medo. Essa aflição. Essa falta de entender que a vida é feita de escolhas e nem sempre somos os escolhidos.
Nem tudo a gente ganha. Mas nem tudo a gente perde...
Mas ó, hoje eu olhei da minha janela... E estava uma noite tão linda, e um céu tão estrelado. Seria pecado pensar em chorar, seria pecado não querer encher-me de novo...


Quem já se apaixonou por um babaca, levanta a mão.






Tem coisa mais doida que mulher carente? Não, não tem. Não tem e nada nesse mundo me fará mudar de idéia. Mulher carente é igual a problema em dobro. Se já somos suficientemente inseguras 365 dias por ano. Imaginem: mulher-insegura-carente?

Toda mulher que se preze já caiu em uma cilada amorosa. Quem nunca caiu que atire a primeira pedra. Mas não atire agora, leia esse texto antes, por favor. As histórias são quase sempre as mesmas, claro, tem suas peculiaridades, mas em geral são muito parecidas. Toda mulher apaixonada começa sempre do mesmo jeito. Romantiza tudo, vê beleza em tudo, suspira por tudo, até em fila de ônibus...

O problema acontece quando se está suspirando pelo cara errado. Pelo famoso “babaca”. Vai dizer que você nunca gostou de um? Fala pra mim, olha para os lados, veja se não tem ninguém por perto e admita: Eu já me apaixonei por um babaca. Relaxa moça, não tem ninguém vendo mesmo.

O começo é sempre igual, a gente romantiza qualquer SMS de “bom dia”, qualquer “oi”, qualquer email mais ou menos. Duas saídas, alguns SMS’s meia bomba, uns emails chinfrins, algumas palavrinhas carinhosas e lá estamos nós: acreditando fielmente que o tal “babaca” pode ser o grande candidato ao homem da nossa vida.

Relaxa gata, como diz nossa amiga de fossas Tati Bernardi: “Quem nunca saiu com o cara errado que atire a primeira pedra, mas atire nele, por favor”. A vida é assim, de babaca em babaca a gente chega ao altar, quem sabe um dia. Se não rolar o lance de altar, experimente viver e se enxergar. Acredite, vai acontecer qualquer dia, qualquer hora, alguém irá te enxergar, mesmo que você esteja sem maquiagem, suada, desarrumada, descabelada. O famoso homem da sua vida vai te enxergar... Confie em mim, ou em você, né?

Voltando ao assunto da paixão pelo “babaca”, entenda: Se o homem realmente gosta, ele vai até o inferno por você. Ele vai sim, e ainda abraça o capeta se for preciso. Sabe por quê? Porque homens são previsíveis, se eles querem eles querem, se não querem, não querem. A raça dos homens não é complexa igual a nós mulheres, que sempre temos dúvidas, que sempre analisamos, pensamos, colocamos mil problemas e tal. Homem é tudo igual. Eu sei é clichê, mas é a mais pura verdade.

Quando o cara quer, não tem distância, problemas, família, trabalho, tempo, futebol, estudo, mãe, unha encravada, barba por fazer, celular sem bateria, chuva, temporal, falta de dinheiro que o impeça de estar com você. É simples. É a realidade. O cara vai largar o jogo dele de Playstation e vai responder seu SMS prontamente. O cara vai te ligar assim que ele puder. O cara vai te esperar o tempo que for. O cara vai te corresponder – talvez não da mesma forma que uma mulher que é muito mais intensa. Essa é a mais pura verdade. Não se iluda.

Então vamos repetir como se fosse um mantra: Que o meu detector de babacas esteja sempre alerta, que o meu detector de babacas esteja sempre alerta, que o meu detector de babacas esteja sempre alerta, amém! Babaca que se preze sempre dá a pinta de que é babaca. Atenção!

Meninas leiam esse texto, imprimam e colem na porta da geladeira, outra cópia perto do computador e outra no seu guarda-roupa (para quando vocês forem se vestir para aquele tal encontro e analisarem se realmente vale a pena sair de casa). Eu sei, é tudo teoria. Na prática é diferente porque nós mulheres somos assim: intensas.

Mas vale a pena terminar esse texto com um conselho ma-ra-vi-lho-so da própria Tati:

“Tá carente? Pega uma amiga sua que também está e passa uma tarde tentando entender por que os homens são tão idiotas e mesmo assim fazem tanta falta. Você não vai chegar a conclusão nenhuma, mas pelo menos passou a tarde com alguém que, assim como você, tem cérebro. E sentimentos.”

E tenho dito...


P.s. Esse texto é uma obra de ficção, qualquer semelhança com a realidade será mera coincidência.

Corre sangue aqui dentro







Quando eu era criança eu tinha muito medo de crescer. Muito mesmo. Tinha medo de ficar adulta e “igual a todo mundo”. Eu queria ficar protegida pelos desenhos, pelas bonecas, pelos meus pais. Depois que virei adolescente queria "voar". Não queria ninguém por perto, me “vigiando”, me controlando, me impedindo de “viver”. E agora, acho que eu misturo tudo. Mudo de opinião, sofro por antecipação. Vou vivendo à medida que eu vou me atualizando. E viver é isso, sabe? A gente nunca sabe o que nos espera realmente no dia a dia. Apenas sabe que vai sair de casa, todos os dias às 7h da manhã, na nossa rotina, mas estamos sujeitos a tudo.

Se pararmos para pensar a gente pira. A gente não sai de casa. A gente para. Eu pararia se adivinhasse muitas coisas não tão boas que me aconteceram. Fico sempre pensando e “se eu pudesse evitar como seria?”.  Não dá, viver é isso. Não tem como passar ileso. Não adianta evitar a vida, ela sempre vem ao nosso encontro. Não tem como fugir. Ou então iremos ficar fugindo em círculos a vida toda.

Eu já cansei de querer mandar em tudo. Já quis muito mandar na vida. De querer impor algo a mim, mesmo sabendo que não conseguirei. Claro, tenho as minhas recaídas. Mas quando paro para pensar por tudo o que já chorei: Eu começo a rir. Eu sei que vou rir de tudo que me faz chorar hoje. Porque viver é isso: É sofrer bem no estilo dramalhão mexicano. Rir até não poder mais. Querer muito. Amar muito. Sofrer até a última gota. Viver é sentir.

Tem que sentir, espernear, gritar, arrancar os cabelos. Eu arranco os meus. Eu choro até os meus olhos incharem. Rio até a barriga doer. Porque como se diz por aí “o que a gente leva da vida é a vida que se leva.” A minha impulsividade me atropela, mas ao mesmo tempo em que me deixa “estirada no chão”, me faz levantar. Porque corre sangue aqui dentro, sabe? Não é um sangue rosa que aceita de sorriso amarelo toda a merda de mundo que a gente vive.

Mesmo sabendo que todos os livros que eu leio não vão servir para nada em alguns momentos. Mesmo sabendo que os meus textos não irão mudar o mundo – apenas o mundo dentro de mim – eu continuarei escrevendo, continuarei lendo. Porque, repito, viver é isso. A minha concepção de vida é essa. E vai ser durante muito tempo.

Vou continuar filosofar a vida sempre. Mesmo que certas pessoas achem isso piegas. Mesmo que certas pessoas gostem do mais fácil, do mais rápido. Eu esperarei sempre, mesmo que me deixem para trás... Porque não é a ordem de chegada que me importa, mas como eu irei chegar. Onde irei chegar e com quem chegarei. Porque, repito, corre sangue aqui dentro... E, sobretudo, tem um coração. Um coração que vai bater por coisas que não merecem, que vai doer e ficar pequenino por decepções da vida, que vai bombar para eu não desistir. E por que desistiria se corre sangue aqui dentro?

Corre sangue aqui dentro, bate coração aqui dentro, tem alma grande aqui dentro, tem sentimento aqui dentro e NADA, nunca mais nada nesse mundo vai me fazer esquecer que a minha “ordem de chegada” sou EU que faço.

Mulher





No dia internacional da mulher eu sempre fico a pensar: Que tipo de mulher sou eu? Eu sei, para quem me conhece, eu sou osso duro de roer, mulher com todas as letras garrafais: MULHER. Insegura, chorona, dorminhoca, furiosa, explosiva, complicada.

Complicada mesmo, quem não é? Todo mundo é assim. Mas poucos assumem. Eu sou mulher por inteira. Não sou mulher sonsa. Dessas que fingem ser as divas do momento: “Não fico brava, não falo nada, não escuto nada.” Meu Deus, ser sonsa é o perfil desejado de mulher? Acredito que não.  Não pode falar palavrão quando dá uma topada, não pode explodir quando na verdade o que se quer é EXPLODIR.

Vamos começar do começo: Não vou passar horas na academia para ser a “melhor fruta”. Não vou fingir ser o que eu não sou para agradar alguém. Não quero que me tratem feito uma idiota. Não! Não vou fazer tudo o que você pedir. Por mais que me doa, por mais que me isole, como já ouvi por aí: “Não ser uma idiota é de uma solidão desgraçada”. E como é!

Então entenda. Se eu estou chateada eu estou chateada, se eu não quero conversar vai ser assim que vai ser: silêncio. Se eu quero chorar, prepare-se para o dilúvio. Se não tenho nada a dizer: não falo. Se eu estou a fim de "matar alguém": respiro fundo. Mas quando amo: AMO. Não invejo ninguém, não desejo mal a ninguém, e muito menos odeio. Mas por favor, não pise no meu calo. Não faça isso. Transparente do jeito que eu sou, eu vou te mandar para um lugar bem longe. Mesmo que eu queira te resgatar segundos depois. Porque é assim que sempre vai ser, é assim que eu sou. Alguém que precisa explodir de vez em quando.

Reflita: Não seja uma angustiada, uma frustrada, não finja ser uma cega para não enlouquecer. Enlouqueça. Seja humana. Sinta. Pare de sorrir para simplesmente tudo na vida. Sorria, sim. Mas quando estiver a fim de chorar, chore. Admitam que, em certos momentos, nem eu nem você sabemos que missão temos pela frente. Mas que é preciso continuar, é preciso saber viver.

Um feliz dia das mulheres. Da mulher mais insegura, mais mal criada, mais louca. Que escreve para não explodir. E quando explode: cata todos os seus caquinhos por aí... Mas que ama. Ama sempre, eternamente.





O que realmente importa






Eu nunca entendi como as pessoas simplesmente tentam ser o que não são. Sabe aquelas pessoas perfeitas, cabelo arrumadinho, roupas da moda, bom filho, inteligente, educado, gentil? Elas erram, elas apenas não admitem, mas erram. Erram feio, pisam na bola, fingem que não viram e seguem em frente.

Eu paro horas do meu dia a entender gente como a gente, ou gente não como a gente. Eu perco horas do meu tempo a pensar em como a vida poderia ser muito mais simples, se as pessoas saíssem do seu casulo e colocassem a cara pra bater. Qual é problema “mermão”, mostra essa tua cara lavada sem maquiagem ou com barba por fazer. Pára de tentar sempre ser o melhor da festa, a mais gostosa do bairro e se importe com o que realmente é para se importar: ser verdadeiro.

Canso só de pensar no tempo que esse povo gasta para elaborar uma desculpa esfarrapada, a próxima mentira, a próxima vítima, a próxima peça teatral. Vou enganar quem hoje? Sei lá, tem sempre uma idiotinha dando mole por aí. Gente burra é o que não falta. O que não falta também é um bando de filho-da-puta vestido de príncipe ou um monte de pilantra fantasiada de virgem. É carnaval galera, vamos tirar as fantasias pelo menos nesse período? Vocês já se mascaram o ano inteiro... Tirem as máscaras e vão brincar de ser feliz, já que vocês fingem que o são o ano inteiro.

Na quarta feira de cinzas, compre um bom remédio para dor de cabeça, dê “restart” e volte a ser “perfeito”. Volte a ser o único que não liga para o que realmente importa: ser verdadeiro nessa vida. E de máscara em máscara, de fantasia a fantasia, a gente vai vivendo. Terminando ciclos, começando outros. E talvez nunca saibamos quem somos nós. Quem são eles.