Eu sinto, tu sentes, ele sente...





"Eu me recuso a amputar meus sentimentos.
Eu nasci para sentir com todos os meus membros."
(Marla de Queiroz)

Com essa frase sentimental e (por que não?) realista começo a escrever esse texto para os amantes da vida como eu. Por essa vida a fora e pela nossa convivência diária sempre nos deparamos com gente “travada”, ereta, correta, equilibrada. Pelo amor! A vida já é tão difícil, e para que sufocar nossos sentimentos só para fazer “cara de tenho o controle de tudo”? Quer que eu te conte um segredo? Não temos o controle de nada. Nem de quando vai durar a nossa vida. Pura verdade!

Chorar na frente da televisão, ao ler um texto, ao ver um filme não é sinal de fraqueza. Dizer eu te amo para seu amigo (a) não é sinal que você fez uma opção sexual "alternativa" (e se fez, a vida é sua e quem paga suas contas é você!), ninguém vira algo apenas porque declara seu amor a alguém do mesmo sexo. O mundo anda descontrolado. Talvez seja o único descontrole do qual eu não admiro. Mas admiro os descontrolados pela vida. Daqueles que não tem vergonha de ser feliz, de errar e de chorar.

A vida é esse eterno buscar. Ninguém chega ao final de nada. Até porque os amantes da vida, ao fecharem um ciclo, procuram outro desafio. E nesse caminho, viver intensamente é não “amputar nossos sentimentos”. Não fomos criados para engolir choro. Não fomos criados para disfarçar o amor. Não fomos criados para sermos robôs. Somos feitos de carne, osso, coração e pulmão (para gritar bastante).

A partir do momento em que “enxergamos”, de verdade, a nossa essência e os reais motivos de estarmos nessa vida, conseguiremos entender o real significado da nossa existência na Terra. E a nossa existência não termina por aqui. Aqui é somente o começo.

Sinta com todos os seus membros. Não ampute seus sentimentos. Seja homem, seja mulher, seja HUMANO.