Quando é amor...
Um “viva” ao amor que não nos sufoca. Que não nos prende a
todo custo. Aquele amor que não “precisa está perto
para estar junto”, que mesmo longe compartilha o melhor da vida com você.
Amor que é amor, não precisa de explicação, justificativas
ou razões para existir. A gente sente, e pronto. Amor que não nos tira o
sorriso, que não nos cobra a perfeição ou coerência. Aliás, coerência para quê?
Amor quando é amor mesmo, entende, espera, supera,
sobrevive, resiste. Apesar de tudo, apesar do tempo e apesar dos pesares. Amor
quando é amor, não existem “donos”, existem cúmplices, que se admiram, se
apoiam, se sentem. Não é preciso estar “lado a lado”. É preciso estar dentro.
Amor quando é junto, é intenso, em dobro, maiúsculo,
alegre... Nada mais importa no momento do encontro em um. Somente a vontade de se
olhar, sorrir, conversar, se entrelaçar.
Amar não é sofrer. É poder. É ser. E crer que tudo vai dar
certo. Que a hora vai chegar, que as mãos dadas serão mais frequentes e
sinceras.
Amor quando é amor, não precisa de exposição, de aprovação
pública ou “honras públicas ao mérito”. Amor quando é amor é entre dois, que
por si só se bastam.
“Liberdade na vida é ter um amor para se prender. É aquela
vontade danada de andar de mãos dadas durante o dia e de pés dados durante a
noite”.
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